“Emília, era uma senhora de 85 anos, comunicativa que estava sempre alegre e bem- humorada. Mas, certo dia, ela acordou diferente. Embora estivesse com um semblante sereno, estava pensativa, silenciosa. Seus familiares estranharam, dificilmente a viam assim.
Logo após o almoço ela foi se sentar na sala, uma de suas netas, já incomodada com o seu silêncio, foi conversar com ela.
– Vovó, como a senhora está se sentindo hoje?
E Emília começou a falar:
- “Estou muito bem minha querida, hoje acordei pensando em minha vida, em todos esses anos desde a minha infância até os dias de hoje. E eu vejo que tive um belo percurso. Sempre trabalhei muito, comecei bem pequena, mas meus pais me incentivavam a estudar. Me tornei professora, me casei com o seu avô – um homem companheiro, que sempre caminhou comigo e respeitou o meu trabalho, as minhas escolhas. – Tivemos filhos e eu continuei trabalhando… não era fácil cuidar da casa, do marido, das crianças e ainda trabalhar fora, mas como eu disse, eu tinha um companheiro e ele me ajudava muito. Criamos e educamos os nossos filhos, eles se casaram, nos deram netos e, eu achei que já era hora de me aposentar, queria curtir os netos, aproveitar mais a vida, ter mais tempo. Hoje estou aqui, colhendo os frutos que plantei, tenho uma velhice feliz, me sinto amada por todos vocês e bem cuidada. Olho para trás e te digo que valeu a pena cada sacrifício, cada instante vivido!
E vou te dar um conselho minha filha, aproveite a sua vida, viva o momento presente, viva com intensidade e amor, pois nós podemos recordar o passado, fazer planos para o futuro, mas, o que temos de verdade é o presente!”
Qual conselho você daria para alguém? Ou qual conselho gostaria de ter ouvido de alguém?